Sambei uma dança engraçada.
De peixe sufocado nas areias da verdade.
Chorei a música nos pés da saudade.
De quem nada num oceano de perseverança.
Não sabia do todo quase nada.
E quem muito nada um dia sofre, cansa.
Da dor nas pernas e da cor verde das algas.
Que se enrolam no emaranhado das lembranças.
O samba navegava minha mente.
O chorinho lamentava a arrogância.
De quem mergulhou no profundo azul das águas.
E naufragou no caminho da esperança.
Acordei um novo dia.
Num acordo com a vida.
Tal qual o samba que inquieta a quem passa.
Com sua graça, sua raça, sua harmonia.
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