Lustrosa é a bandeja de pura prata.
Onde se carregam o sorriso e a alegoria.
Planície de uma terra abençoada.
Pela doçura hipotética da vida.
Calçando os sapatos da clausura.
Vestindo o terno da sabedoria.
Acorrentado à caverna da ternura.
Preso pelas garras da alegria.
Acontece do escuro virar dia.
Molhado pelo suor boêmio da rotina.
Como uma caixa de bombons açucarados.
Saboreados em contagem regressiva.
E o que importa é fazer parte da música.
Que canta os perfumes dessa vida.
Cobrando os centavos de quem passa.
Sem cunhar pratos nessa fome de artista.
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