sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Revisando o 'Jornalismodismo'

Tenho um recado muito importante para todos os meus colegas comunicólogos, mas que pode interessar a outras pessoas também:

Parem de tratar as mídias não tradicionais como aberrações não confiáveis.

Senhores comunicadores, as redes sociais não são um bicho de sete cabeças onde não se pode confiar em nenhuma informação e qualquer erro pode promover a destruição dos seus respeitados nomes. Elas são formadas de pessoas (sociais) e possuem todas as características confiáveis dos movimentos de massa.

Compreendo a necessidade de buscar assuntos neutros que interessem todos os tipos de público, mas acho curioso como os profissionais da mídia tradicional ainda fogem de participar de assuntos importantes nas mídias interativas, que refletem tão bem o movimento das massas.

Não sei se já repararam, mas o modelo tradicional de jornalismo está em baixa e continuará decrescente até que alguém decida mudar essa postura. Hoje o “furo de reportagem” está passando das mãos dos profissionais para as mãos do público ou, muitas vezes, da própria notícia!

Qualquer técnico de futebol tem SIM um celular com acesso ao Twitter, capaz de informar aos seus seguidores (público direcionado e seleto) que fora demitido do comando de um time. Sim, esta é uma realidade! Eles podem e farão isto!

Por isso, senhores comunicadores, a imprensa simplesmente informativa está com seus dias contados, fadada a vender jornal a preço de banana. Esta imprensa que fornece notícias atuais no dia seguinte está tentando tornar-se um tipo de jornalismodismo, onde a informação “da hora” passou a ser aquela que todos estão comentado no Twitter ou pelo MSN, não importa sua relevância.

Publicar matérias sobre ataques de estrelas do cinema ou da realidade dos “reality shows” é moleza. Quero ver comunicadores como eu e você discutindo política com o público no Twitter, ajudando a formar opiniões e trazendo fatos relevantes e confiáveis aos debates do povo com seus líderes!

Porém tenho certeza que o jornalismodismo, aquele que vai na esteira das notícias mais comentadas, também tem seus dias contados desde já. O futuro da informação jornalística não está em simplesmente se atualizar sobre os assuntos da moda e lançar notícias, mas em gerar conteúdo opinativo.

Gerar conteúdo significa utilizar seu renomado intelecto para fornecer opiniões sobre temas de relevância para as massas. Opiniões e análises sobre assuntos importantes utilizando o conhecimento técnico que nós, comunicadores, possuimos para ir além da transmissão de informações com responsabilidade e ética e passar a escutar, participar e disseminar os desejos do povo.

Um bom comunicador não vai perder a credibilidade por ouvir o público. Ele se tornará mais atrativo e poderá vir a ser um excelente filtro de informações, proporcionando a este público a coleta de informações de qualidade para que consigam formar suas próprias opiniões. Isto acompanha o desenvolvimento tecnológico e social, que cada vez mais permite às massas não apenas ouvir, mas participar das discussões.

Por mais incrível que pareça, as novas mídias não são uma evolução sem precedentes. Se observarmos bem, podemos perceber que um ciclo está recomeçando. Isso mesmo! As novas tecnologias permitiram a pura e simples revisão da mídia mais espontânea e participativa que a humanidade conheceu até o seu estágio atual: a PRAÇA.

Numa praça dos áureos tempos da Grécia Antiga as pessoas se encontravam para discutir assuntos diversos, ver gente, se conectar com grupos de interesse, falar de política, esportes, religião, buscar indicações de prestadores de serviços com qualidade, enfim, as pessoas podiam entrar em contato com outras pessoas e trocar experiências, rever conceitos e até decidir futuros.

Na pólis grega os políticos se reuniam com o povo para ouvir, discutir e decidir o futuro da sociedade. As pessoas tinham filosofia e opinião por que era necessário utilizá-las todos os dias.

Com o crescimento da sociedade tornou-se impossível trazer as pessoas à praça. Então surgiu a imprensa, que assumiu as rédeas da situação levando a informação condensada para o público num trânsito de via única.

Com isso a praça perdeu sua função, que ficou adormecida sob o lençol das mídias unidirecionais e da política de representação. Com o advento da Internet a cultura de participação popular recebeu uma injeção de ânimo e vem se libertando aos poucos da inércia das mídias tradicionais.

É isso que estamos vivendo agora com a superconectividade e a globalização.

Mas em ambas épocas as opiniões das massas estão lá. Elas circulam em cada conversa e são absorvidas por pessoas muito inteligentes, que as transformam em livros, em músicas, política, cultura ou em jornais com resumos e análises fiéis de tudo isso.

A cultura está retornando para o seu estado ideal de participação popular, e isso é excelente! Quem tem que se adequar a isto somos nós, comunicadores e formadores de opinião, não obstruindo esta revolução sadia e necessária.

E é claro que sempre existiram os idiotas. As pessoas que não participam e até atrapalham. Mas elas podem ser identificadas, taxadas e neutralizadas como não defensoras das opiniões das massas. Isto sempre existiu e não apenas entre o povo, mas entre tantos profissionais de qualidade na comunicação também encontramos alguns que não respeitam os fatos e abusam do controle, independente da mídia.

É engraçado ver a imprensa que tanto sofreu com a censura ignorando, abafando ou até lutando contra a difusão da informação pelas novas mídias. Se a luta sempre foi para que as idéias voassem com liberdade contra qualquer tipo de censura, por que agora temos que sofrer com a indiferença ou mesmo com a resistência dos profissionais das mídias tradicionais em participar da manutenção da opinião pública?

Vamos acordar para este novo tempo, senhores.
Vamos participar, como profissionais e cidadãos, ajudando a opinião pública a romper este calabouço de silêncio das mídias unidirecionais e da política representativa e avançar para o controle das suas próprias idéias.

Sejamos soberanos nas ações tanto quanto nos ideais de liberdade de expressão, que nos ajudam a caminhar à frente das tendências desde o advento da nossa profissão de comunicadores.

Enquanto nos deixarmos vencer pelo medo do novo não haverá tecnologia capaz de quebrar as barreiras do preconceito humano. Como afirmou Albert Einstein: “Época triste a nossa! É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito”.

Nada a Declarar

Ontem participei de um debate incrível no Twitter sobre o Projeto Ficha Limpa do governo onde estavam, além do relator do projeto Deputado Índio da Costa, a equipe do @Twiticos e MUITOS internautas interessados no assunto, incluindo Eu.

Achei muito importante a participação e o apoio de tantas pessoas nesta iniciativa. Foi incrível observar quantas idéias e melhorias para o projeto foram geradas naquele debate de quase cinco horas entre políticos e pessoas comuns!

O assunto gerou muitas idéias interessantes com a participação popular e o Deputado relator afirmava que os desejos da população deveriam ser levados aos políticos por todas as mídias possíveis para pressionar a aprovação palarmentar com o apoio do povo.

Porém em dado momento questionei o @Twiticos, grupo que gerenciava o debate, por que aparentemente não tínhamos a participação de jornalistas.

A triste resposta que ouvi da equipe @Twiticos foi: @EilorMarigo, convidamos mais 250 jornalistas, mas tivemos mais adesões de políticos do que deles, acredita?!

Pois é...

O povo vem falando o que pensa e a mídia resolveu que é hora de colocar o iPod na orelha e não se comprometer.

Pois é? Acredito e vou escrever sobre isso em breve, senhores jornalistas...

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

A Arte de Não Fazer Arte

Quem nunca parou para pensar numa situação passada e acabou descobrindo que fez uma grande besteira só por que não pensou direito?

Pois é! Isso é muito comum na vida profissional e mais ainda na vida pessoal.

O campo dos relacionamentos é uma fonte infindável de catástrofes para quem não possui a prática de pensar bem antes de tomar atitudes ou, pior, para quem não percebe o que outros podem sofrer quando você decide que é a hora de agir e dar uma de cabeça dura.

Existe uma dificuldade intrínseca da humanidade para a comunicação. É incrível como mesmo na era digital, quando é possível falar com o coleguinha no Japão, é impossível comunicar-se com as pessoas mais próximas.

O medo de perder alguém ou mesmo o risco que pensamos correr quando decidimos não criticar algo para não gerar confusão trabalham com força total no nosso futuro.

É impossível prever as reações das pessoas, sem dúvida, para qualquer atitude que tomemos, mas será que observar com mais cuidado não poderia ser uma solução ou ao menos um amortecedor para as quedas bruscas?

Observar e escutar com atenção é uma dica boa. Esquecemos de observar os outros, escutar as opiniões e rever nossos atos antes de fazer algo que parece muito bom inicialmente e pode se tornar um problema depois.

É importante seguir os instintos e pensar muito antes de tomar uma atitude e, claro, pensar sempre no que é melhor para você em primeiro lugar. Porém, permanecer com as orelhas em pé e pedir a opinião alheia pode ser uma solução interessante para que essas decisões não escapem das nossas mãos no futuro e para evitar preconceitos também.

Tome suas decisões por você. Mas seja responsável pelo reflexo que se dará na vida dos outros.

Respeito é bom.
Você, Eu e todos gostamos.

sábado, fevereiro 13, 2010

À Vela

Às vezes sonho com um momento
Tão duradouro quanto é intensa uma vida
Quando estou num barco veloz em andamento
Na proa de algum oceano em partida

As ondas avançam com a fúria do vento
Onde as palavras não são, em tempo, bem vindas
De nada elas servem aos meus pensamentos
Ou nas pequenas geleiras já findas

Os golpes do pano contra o céu complacente
Que empurram tão solitário navio adornando
Num oceano encharcado de azul austral e ausente
Que confunde navegador e santo renegado

E quando o tempo se fecha em armadilha
Empurro o timão para um rumo distante
Afasto a saudade dos portos e suas filhas
No meio da rima de uns braços carentes

E sinto a liberdade que busco a caminho
Nas estrelas que acompanham este velho enjaulado
Num corpo cansado de ave sem ninho
De um jovem que navega e não recorda o passado

Aí me ausento de lugares e enfados
Dependo apenas dos meus braços e do mar
Por que o primeiro lutará por mim como escravo
E o segundo como amigo nunca há de me faltar.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Comande um Planeta

Hoje realizei durante todo o dia uma campanha para o hospital Dante Pazzanese de Cardiologia, que está com baixos estoques de sangue no seu banco. Sendo esta a pior época do ano, já que no período do carnaval ocorrem muitos acidentes, achei interessante colocar em evidência esta importante campanha.

Porém, apesar de ter recebido o apoio de muitas pessoas que repassaram ou comentaram o assunto, recebi uma resposta bastante interessante e triste:

“Eu vendo meu sangue que, por sinal, é RH negativo. Esse negócio de doação sem um benefício não dá, nos EUA o pessoal ganha dinheiro para doar sangue...”

Não vou apontar o autor da resposta, mas a minha opinião é que pessoas que se abstém de participar da sociedade, seja como for, merecem um título muito antigo, que se tornou pejorativo, porém tem um significado muito atual:

O idiota.

O idiota históricamente falando era aquele cidadão que não freqüentava a ágora, praça principal das cidades gregas, onde o povo e os políticos se reuniam para tomar as decisões importantes e realizar votações.

O idiota moderno não é apenas aquele que joga lixo pela janela do carro, passa mais tempo decidindo em quem votar nos reality shows ao invés das eleições e que não dá aos seus filhos a devida atenção, tanto quanto educação. O idiota moderno também é aquele que não apenas se abstém da ágora, mas que joga nela idéias impensadas e sem sentido para ver se alguém “pesca” e assimila.

São pessoas que, além de não se ocuparem da vida social que realmente importa, resolvem opinar por meio das diversas mídias acessíveis da Internet de forma incoerente e impensada. Atrapalham simplesmente.

Neste caso da doação de sangue minha resposta foi a seguinte:

“E você acha mesmo que o pessoal dos EUA é que estão certos?! Para mim a doação de sangue devia ser obrigatória, tal como as eleições!”

Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas.
A prática da doação pode salvar muitos futuros.
Ajudar a preservar a vida dessa forma pode garantir a saúde dos nossos filhos.
É um ato de civilidade que não tem preço!


Nesta era onde a participação é a única alternativa para melhorar o futuro, agir com idiotice pode significar o rápido extermínio da esperança.

Não seja passageiro do nosso planeta, sente no comando e faça-o girar com muito mais equilíbrio.

Participe!

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Tese #1

Há no universo um regime único, uma lei maior, que alavanca tudo o que é físico: É a lei da ação e reação.

Sempre me pergunto se esta lei vale também para o que não é físico, para o que não podemos controlar. Se o afeto é uma reação, se o ódio é uma reação, o amor, o medo, o prazer, enfim, tudo o que sentimos ou acreditamos mesmo que não possamos tocar.

Consideremos então que o aprendizado do cérebro animal foi concebido para agir sob o sistema comparativo do mundo físico, ou seja, aprendemos cada coisa em nossa vida comparando-as e, por este motivo, o aprendizado é sempre dual: certo e errado, sim e não, faça ou não faça, peça ou recuse. Na construção do cérebro é considerada então a teoria da relatividade, lei das comparações.

Se este cérebro é capaz de aprender com os erros e acertos imagino que esta lei física automaticamente se transporta para o intelectual, afinal, por não haver outro meio de alavancar a vida e os sistemas físicos a não ser a lei da ação e reação. É fácil prever que, por conhecer e observar este sistema físico, o cérebro avance-o tanto para o lógico, racional, quanto para o ilógico, irracional.

Se isto é verdade podemos então verificar que a celebre frase da educação humana “não faça ao próximo o que não quer que seja feito a você” é um exemplo claro de ação e reação e, se pensarmos mais profundamente, também se pode dizer “faça ao próximo o que deseja que seja feito a você”, certo?

Em termos.

Diferente do sistema físico, matemático, o pensamento humano possui diversas respostas diferentes para as variadas situações e sua observação só é possível através da estatística. Diria que a máquina do pensamento humano, o conjunto do raciocínio, dos instintos e das emoções, é muito mais complexa que os conjuntos dos sistemas físicos que suportam o universo.

O conjunto “lógica + instinto + sentimento” traz ao universo do cérebro humano muito mais do que a simples ação e reação, pois uma única ação executada neste universo gera um grupo de reações que aborda tanto a lógica, quando o instinto, quanto o sentimento. Dessa forma, cada ação terá no mínimo três reações semelhantes, mas com forças diferentes.

Isto levaria a crer que seguir os conselhos “não faça ao próximo o que não quer que seja feito a você” e “faça ao próximo o que deseja que seja feito a você” é válido, pois aumenta estatisticamente as chances de que “fazendo o bem receba-se o bem, fazendo o mal receba-se o mal”, já que os fatores de estímulo positivo e estímulo negativo no conjunto podem aumentar as chances de a reação ser semelhante, mesmo que a força seja diferente.

Por não termos um mundo ideal em nenhum plano, o conjunto “lógica + instinto + sentimento” não possui equilíbrio e uma ação sobre ele será respondida pelas três frentes do conjunto com reação possivelmente semelhante, sendo que a força da ação não será igualmente distribuída, pois o conjunto “lógica + instinto + sentimento” não é ideal e está em constante movimento e variação.

Por não ser um movimento físico a reação não obrigatoriamente será contrária, podendo desencadear ainda uma reação em cadeia unilateral. Também podemos considerar que a aplicação de estímulo positivo ou negativo pode ser revertido em reação semelhante ou oposta, dependendo do equilíbrio do conjunto “lógica + instintos + sentimento” ou ainda de estímulos externos.

Um exemplo: Se você jogar uma bola na cabeça do seu amigo, com certeza a reação física será perfeitamente calculável considerando o atrito do ar, as condições atmosféricas, o peso e a força com que a bola será lançada. O choque contra a cabeça da pessoa se dará de forma tal que o impacto e trajetória podem ser perfeitamente calculados.

Porém, imagine que esta brincadeira física atinja-o logo após uma briga com os pais, ou então quando estiverem se divertindo numa guerra d’água e esta bola for uma bexiga cheia de líquido. As reações serão completamente diferentes, podem variar desde uma gargalhada até a perda de alguns dentes. Estímulos e ações externas podem provocar reações imprevisíveis no sistema.

Isso por que a sua ação única será recebida pelo conjunto “lógica + instinto + sentimento” e, no caso da briga com os pais, o sentimento será o fator de desempate do conjunto, que pode gerar uma reação com maior ênfase para este fator. Por outro lado, numa guerra d’água, por ser mesmo uma espécie de guerra, a reação pode ser instintiva com um contragolpe ou até mesmo sentimental, com uma bela gargalhada.

Com base nessa tese, imagino que a grande dificuldade de se compreender o sistema de reações psíquicas dos humanos seja algo ainda muito distante da nossa realidade por ser um sistema complexo, não ideal ou idealizável e que possui difícil comparação com os sistemas físicos, se é que pode ser comparado! Talvez isso explique também por que as pessoas venham se tornando cada vez menos envolvidas umas com as outras, já que nosso mundo dinâmico (fator físico e calculável) e tecnológico vem, cada vez mais, desenvolvendo nosso campo lógico neste conjunto em detrimento dos instintos, que são cada vez mais oprimidos, e dos sentimentos, que habitualmente são renegados.

A anomalia da tecnologia, que foi desenvolvida com o objetivo de ampliar as capacidades físicas e sensoriais humanas, como um auxílio à lenta biologia, gerou um descompasso do conjunto “lógica + instinto + sentimento” por aprimorar apenas os fatores físicos ligados diretamente à lógica, porém não os outros dois fatores. Instintivamente e sentimentalmente não somos correspondidos nem aprimorados pelas máquinas e isto me faz crer que o ajuste natural desta anomalia tecnológica reside ainda completamente fora desse meio, num campo não físico.

Isto provoca o visível aumento dos casamentos ruins, das traições entre amigos e amantes, das crianças impossíveis, dos jovens inseguros, das relações instáveis, dos laços solúveis, etc.

Um exemplo de ferramenta semelhante à tecnologia e que pode ser avaliada como a tecnologia do campo não físico é a fé. O conjunto de regras criadas pelas diversas religiões e doutrinas funciona como um sistema de aprimoramento tecnosentimental e tecnoinstintivo. Opa! Então quer dizer que a fé (à parte dos sistemas religiosos) é, na verdade, uma tecnologia do espaço não físico? Sim, é nisso que eu acredito. Os sistemas religiosos e crenças pessoais são anteriores à tecnologia, são intrínsecos e serviram de ferramenta para suportar os medos da morte (instinto) pelo inexplicável (escuro, fogo, tempestades, predadores, etc.) e os sentimentos que estes medos acarretavam enquanto a lógica ainda estava em desenvolvimento prematuro em nosso cérebro.

Imagino então como seriam dois mundos diferentes:

No primeiro as "tecnologias" aprimorariam nossos instintos, tornando-nos mais aptos a corresponder às nossas necessidades de sobrevivência, sexuais, proteção, etc. Ou seja, colocar Eros e o Instinto de Morte em relevância sobre a lógica e o sentimento.

No outro mundo, teríamos a "tecnologia" como ferramenta de aprimoramento dos sentimentos, mesmo os ainda não plenamente conhecidos ou definidos. Ou seja, compreenderíamos e responderíamos com maior rapidez e eficiência aos estímulos que nos fossem dirigidos.

Mas estes serão dois outros textos que estarão no Blog em breve...