A fumaça lenta subia pela encosta.
Junto com o maço de pensamentos.
De cada qual um igual.
Como as ondas que vêm em seqüências.
E os dias de sono, de discussões desnecessárias.
Todo o amor que o tempo sorve.
Absorvem a alma e o corpo do faroleiro.
Que não descansa mais os olhos.
Músculos cansados do trabalho.
Alma cansada de tanta água.
Desse oceano que nos faz boiar todos os dias.
Para lá e para cá.
Num farol apagado chamado vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário