sábado, janeiro 19, 2008

Possuída

E ela em meus braços
A vida. Tudo
Os sentimentos; seu toque
E os corpos se encontram

Como meus braços; o envolvimento
E os delírios desse vício
Ultrapassando barreiras de pudor
Nenhum erro cometido; a luz

E o coração pulsa brandindo como uma espada
Todo o amor; os pecados
E os pecados perdoados
Uns após os outros

Toda a dor escoa de e para meu peito
E em pouco mais de cinco minutos; o tempo
Eras e eventos cabalísticos passam mais e mais rápido
Perda, fome, choro podem esperar e sofrer profanação

Nunca o amor neste
E os atos, o escuro, cada célula de meu corpo reflete
Amor incontestável

Amo-te sem dizer
Amo-te o mais que posso
Desejo-a, sim, mas amo-te
Mais que e antes de tudo

Procuro-te em mim a cada vez que respiro
Quero. Posso. És minha!
Possuída; minha
Comigo para a eternidade

Nenhum comentário: