O que descobri sobre a saudade é o que basta.
É um sorriso.
Um espírito de luz já conhecido, que de tão longe retorna.
Alguém que da conversa já sabe toda a prosa.
Vivenciou os dias e deixou muita saudade nos espaços.
Faz falta.
E que mais uma vez traz a alegria para essa cidade.
Compartilha da cumplicidade, ainda longe do passado.
Sentimento ressabiado pela distância presente.
Carinho que traz lembrança afastada.
Do seu jeito marca.
Verdades que não se perdem entre dois que tanto se conhecem.
Sonhos já sabidos, reconhecidos.
Que decoram o caminho da amizade.
Concluem numa só sentença a conversa diante do mar.
“A verdade é que é bom ter alguém que pensa na gente quando nós mesmos esquecemos de pensar”.
E que aos poucos lapida as saudades com o cinzel das verdades.
Que o tempo nunca cogitou apagar.
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