É muita sorte encontrar alguém que nos faça muito felizes!
Foram 2 anos lindos que deram passagem, no último dia 27, para todos os próximos momentos que viveremos juntos.
Aprendi que um amor como este, cheio de bem querer, só pode acontecer com muita humildade e muita coragem. Coisas que são difíceis de explicar, mas que acabam sendo tão naturais quando estamos com alguém que vale a pena.
Como não sabia direito como falar sobre tudo isso e o que significa para mim, tomei coragem vinda não sei de onde (até sei! do vinho do jantar!) e cantei.
Mais ou Menos Dois
Eilor Marigo
Intro: E, A, D, A, E, A, D, D
E A G D
Eu nem sabia o que procurar, viagem, festa, farra e estudar
E A D A
Eu conheci alguém e quis saber, o porquê?
E A G D
Pedi um abrigo, um colo um coração, negado fui, renegado não
E A D A
Mas eu queria mesmo entender, o por quê?
E A
Juventude simples, muitos anos bons,
D G
Amar, deixar, voltar e por que não?
A E
Então alguém marcou com seu batom
D G
O am-or
E A G D
Passavam os anos a desencontrar, viagem, festa, farra e trabalhar
E A D A
Mas ninguém trancou o seu coração, oh não!
E
Foi quando percebi assim,
A
Que havia alguém dentro de mim,
G
Que o tempo não pôde esfriar
D
O am-or
Refrão:
A E BM G
O mundo mudo de um tempo bom, idade sem vaidade então
A E
Meu par de sapatos e o seu batom,
D G
Paixã-ão
A E Bm G
A dor aguda e um amor pagão, trancados dentro do meu coração
A E
Um par de sapatos e o seu batom,
D A
Paixã-ão
E
Liberta sim, o amor pagão
A
Renasce mesmo sem ter razão
G
Mais ou menos dois de nós
D
E o am-or
E A |
Mais ou menos dois de nós |
| 2x
D A |
E o am-or |
E A
Mais ou menos dois de nós
D A, E, A, D, A, E
E o am-or
Obrigado amor, por estes anos deliciosos que passamos juntos, grudados, apertados, tão lindos! :-)
quinta-feira, dezembro 30, 2010
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Você, Eu e um Feliz 2011!
Minha receita de todos os anos é única.
Acompanham o prato principal da virada de ano: Uma porção de reflexões, iscas de nostalgia e uma série de sensações regadas com um leve sentimento de passagem.
Parece bonito quando dito assim, mas todo final de ano representa uma passagem sincera e calculada. Aí sai de cena o ‘Eu doismiledez’ para entrar aquele ‘Eu dois mil e onze’ no lugar. Zerinho! Novinho em folha!
Não postei no Blog minha passagem de Natal. Pelo contrário, esperei que o meu ‘Eu dois mil e onze’ surgisse para dar as boas vindas e fazer os votos de um ano melhor para todos vocês, amigos e leitores.
Então resolvi trazer aqui a música que me inquietou durante o último mês. Aquela que me ajudou a me reformular todo.
Ain’t No Reason (Não há razão), da Brett Dennen, fala sobre tudo o que poderíamos e deveríamos mudar para termos um mundo melhor, mas que o dia a dia e nossa própria comodidade não permitem enxergar direito.
E isso tudo me fez pensar...
Será que a cada ano as nossas versões novinhas em folha são, em essência, muito melhores que as anteriores?
Há renovação das nossas atitudes e da nossa consciência?
Por isso meus desejos estão aí, desde o princípio dessa música até o fim deste post...
There ain't no reason things are this way
Não há razão para as coisas serem assim
Its how they always been and it tends to stay
É como sempre foram e tendem a permanecer
I can't explain why we live this way, we do it everyday
Não posso explicar por que vivemos desse jeito, fazemos isso todos os dias
Preachers on the podium speaking of saints
Pastores no púlpito falando sobre santos
Prophets on the sidewalk begging for change
Profetas nas calçadas pedindo por mudança
Old ladies laughing from the fire escape, cursing my name
Senhoras velhas rindo na saída de incêndio, amaldiçoando meu nome
I got a basket full of lemons and they all taste the same
Tenho uma cesta cheia de limões e todos têm o mesmo gosto
A window and a pigeon with a broken wing
Uma janela e uma pomba com uma asa quebrada
You can spend you whole life working for something,
Você pode gastar toda sua vida trabalhando por algo,
Just to have it taken away
Apenas para que seja tirado de você
People walk around pushing back their debts
Pessoas andam por aí empurrando suas dívidas
Wearing pay checks like necklaces and bracelets
Usando cheques de pagamento como colares e braceletes
Talking bout nothing, not thinking bout death
Falando sobre nada, nunca pensando sobre morte
Every little heartbeat, every little breath
Cada batidinha do coração, cada curta respiração
People walk a tight rope
Pessoas andando sobre uma corda esticada
On a razors edge
Sobre pontas de lâminas
Carrying their hurt and hatred and weapons
Carregando suas dores e ódio e armas
It could be a bomb or a bullet or a pen,
Poderia ser uma bomba ou uma bala ou uma caneta,
Or a thought or a word or a sentence
Ou um pensamento ou uma palavra ou uma sentença
There ain't no reason things are this way
Não há razão para as coisas serem assim
It's how they've always been and its tends to stay
É como sempre foram e tendem a permanecer
I don’t know why I say the things that I say
Não sei por que digo as coisas que digo
But I say them anyway
Mas eu digo de qualquer maneira
But love will come set me free
Mas o amor virá me libertar
Love will come set me free, I do believe
O amor virá me libertar, eu acredito nisso
Love will come set me free, I know it will
O amor virá me libertar, eu sei que ele virá
Love will come set my free, yes.
O amor virá me libertar, sim.
Prison walls still standing tall
Os muros da prisão continuam altos
Some things never change at all
Algumas coisas nunca mudam
Keep on building prisons, gonna fill them all
Continue construindo prisões, irá enchê-las todas
Keep on building bombs, gonna drop them all
Continue construindo bombas, irá soltá-las todas
Working young fingers bear to the bone
Dedos jovens trabalhando até o osso
Breaking your back, make you sell your soul
Quebrando suas costas, o fazem vender sua alma
Like a lung it’s filled with cold, suffocating slow
Como um pulmão cheio de frio, sufocando devagar
The wind blows wild and I may move
O vento sopra forte e eu posso mudar
The politicians lie and I am not fooled
Os políticos mentem, mas não me enganam
You don't need no reason or a three piece suit
Você não precisa de uma razão ou um traje completo
To argue the truth
Para questionar a verdade
The air on my skin and the world under my toes
O ar na minha pele e o mundo sob meus pés
Labor is stitched into the fabric of my clothes
Escravidão costurada na fábrica das minhas roupas
Chaos and commotion wherever I go
Caos e comoção onde quer que eu vá
Love I try to follow
E eu tento seguir o amor
Love will come set me free
O amor virá me libertar
Love will come set me free, I do believe
O amor virá me libertar, eu acredito nisso
Love will come set me free, I know it will
O amor virá me libertar, eu sei que ele virá
Love will come set me free, yes.
O amor virá me libertar, sim
There ain't no reason things are this way
Não há razão para as coisas serem assim
It’s how it’s always been and it tends to stay
É como sempre foram e tendem a permanecer
I can't explain why we live this way,
Não posso explicar por que vivemos desse jeito,
We do it everyday...
Fazemos isso todos os dias...
Os dias iguais não estão trazendo anos melhores,
Meu desejo é que você mude.
As pessoas vêm e vão e machucam seu coração,
Meu desejo é que você mude.
O amor está difícil de encontrar, instável,
Meu desejo é que você mude.
Se precisar de alguém que apóie suas mudanças,
Conte comigo.
Desejo pessoas melhores para o nosso ano. Não apenas um ano melhor para as pessoas que amo!
Feliz você novo em 2011!
segunda-feira, dezembro 20, 2010
A Peça
Fui ao teatro assistir “Tebas”, prestigiar um amigo que atuou.
Grande espetáculo do começo ao fim, merecedor dos muitos minutos que permanecemos, todos, aplaudindo de pé na platéia.
Tratava de uma série de tragédias gregas encenadas por alunos do curso de teatro da Universidade de São Paulo, com todas as genialidades que a formação, a experimentação e a falta de dinheiro provocam numa peça de teatro.
Acho incrível. Muito mais recheado de boas idéias do que qualquer superprodução da Broadway.
Como a maioria das peças acadêmicas esta foi uma apresentação aberta ao público, onde bastava retirar uma senha para assistir. Não foi cobrado ingresso. Porém, também como é de praxe, ao atores “passaram o chapéu” na saída pedindo qualquer ajuda que pudéssemos dar a fim de custear figurinos, ensaios, materiais de cena, etc.
Fiquei um pouco chateado por ter ali menos de R$50,00 em dinheiro na carteira. Fui à peça com minha namorada e achei que seria muito mais justo pagar um valor relevante por aqueles 130 minutos de excelentes montagens, de boas atuações, dos figurinos cuidadosamente trabalhados e da coragem dos atores, todos.
Saquei da minha carteira R$20,00 que tinha trocado na hora e depositei na cesta que um dos atores segurava. Enquanto isso os demais entoavam e dançavam canções ao deus Baco do lado de fora do teatro.
Foi quando percebi que a cesta estava recheada de moedas e notas de R$2,00, com alguns poucos ainda depositando seus trocados.
De verdade, isso me deixou bastante indignado!
Uma peça muito melhor que algumas das mais caras que já fui! R$130,00 por um assento para assistir Miss Saigon no Brasil e posso afirmar que a peça daqueles alunos deu de dez a zero na superprodução.
E vejo nossos artistas ainda em formação, todos bons artistas, alguns excelentes, sendo pagos com o trocado da carteira, o troco do lanche do jantar. Desculpas existem de monte. Mas tanta gente bem vestida por ali... No estacionamento reparei tantos carros tão melhores que o meu.
Se todas as 125 pessoas do teatro lotado depositaram ali seus míseros R$2,00, então a noite rendeu R$250,00, o que imagino que não pague nem metade daqueles figurinos muito bem acabados. Quanto mais sobrar qualquer coisa para os aproximadamente 20 atores que trabalharam na peça.
Lembrando ainda que são estudantes. Imaginem o apoio que sentem à carreira ao perceber que todo seu trabalho foi avaliado em R$2,00 pela platéia. E tanta gente que reclama que teatro é caro, que no Brasil não existe a cultura do teatro!
Também, pudera!
É preciso muito amor à arte...
Ainda sobre a peça só há uma coisa a acrescentar: Bravo, tebanos!
Grande espetáculo do começo ao fim, merecedor dos muitos minutos que permanecemos, todos, aplaudindo de pé na platéia.
Tratava de uma série de tragédias gregas encenadas por alunos do curso de teatro da Universidade de São Paulo, com todas as genialidades que a formação, a experimentação e a falta de dinheiro provocam numa peça de teatro.
Acho incrível. Muito mais recheado de boas idéias do que qualquer superprodução da Broadway.
Como a maioria das peças acadêmicas esta foi uma apresentação aberta ao público, onde bastava retirar uma senha para assistir. Não foi cobrado ingresso. Porém, também como é de praxe, ao atores “passaram o chapéu” na saída pedindo qualquer ajuda que pudéssemos dar a fim de custear figurinos, ensaios, materiais de cena, etc.
Fiquei um pouco chateado por ter ali menos de R$50,00 em dinheiro na carteira. Fui à peça com minha namorada e achei que seria muito mais justo pagar um valor relevante por aqueles 130 minutos de excelentes montagens, de boas atuações, dos figurinos cuidadosamente trabalhados e da coragem dos atores, todos.
Saquei da minha carteira R$20,00 que tinha trocado na hora e depositei na cesta que um dos atores segurava. Enquanto isso os demais entoavam e dançavam canções ao deus Baco do lado de fora do teatro.
Foi quando percebi que a cesta estava recheada de moedas e notas de R$2,00, com alguns poucos ainda depositando seus trocados.
De verdade, isso me deixou bastante indignado!
Uma peça muito melhor que algumas das mais caras que já fui! R$130,00 por um assento para assistir Miss Saigon no Brasil e posso afirmar que a peça daqueles alunos deu de dez a zero na superprodução.
E vejo nossos artistas ainda em formação, todos bons artistas, alguns excelentes, sendo pagos com o trocado da carteira, o troco do lanche do jantar. Desculpas existem de monte. Mas tanta gente bem vestida por ali... No estacionamento reparei tantos carros tão melhores que o meu.
Se todas as 125 pessoas do teatro lotado depositaram ali seus míseros R$2,00, então a noite rendeu R$250,00, o que imagino que não pague nem metade daqueles figurinos muito bem acabados. Quanto mais sobrar qualquer coisa para os aproximadamente 20 atores que trabalharam na peça.
Lembrando ainda que são estudantes. Imaginem o apoio que sentem à carreira ao perceber que todo seu trabalho foi avaliado em R$2,00 pela platéia. E tanta gente que reclama que teatro é caro, que no Brasil não existe a cultura do teatro!
Também, pudera!
É preciso muito amor à arte...
Ainda sobre a peça só há uma coisa a acrescentar: Bravo, tebanos!
sexta-feira, dezembro 10, 2010
A Partilha
Certa vez acompanhei um experimento muito curioso.
Trancaram numa sala um grupo de pessoas e um bolo grande e enfeitado. Bem caprichado, daqueles que parecem combinar tudo o que há de bom.
Tudo estava bem por ali. Ninguém estava chateado comendo aquele bolo delicioso, cada um pegava um pedaço atrás do outro e todos brincavam e sorriam em volta da mesa.
Durante muito tempo foi assim.
Então alguém esticou a mão para pegar um pedaço e afirmou gravemente:
- O bolo acabou!
- Como assim acabou? – perguntaram juntos todos os outros.
- É isso mesmo, vejam! O bolo acabou! – afirmou atônito o primeiro.
Então foi uma confusão dos diabos.
As pessoas não podiam acreditar naquilo! O bolo deliciosamente preparado para elas havia terminado! Como poderia ter acontecido isso?
Naquele momento alguém levantou da mesa, apontou o dedo para uma das outras faces e bradou:
- Foi você! Eu sempre soube! – Gritou com o sangue aparente pulsando na testa avermelhada – Foi você quem comeu mais pedaços e acabou com o nosso bolo!
- Eu não! – Respondeu assustado o acusado que se tremia inteiro – Comi tanto bolo quanto qualquer um aqui!
- É mentira! – Afirmou outro quase em desespero - Eu comi apenas um pedaço de bolo enquanto conversava aqui com meu amigo. Não é justo! Eu mal senti o gosto dele! Nunca me deixaram comer deste bolo!
Instalou-se a confusão.
Todos estavam gritando. Um dos rapazes, mais forte, teve ganas de quebrar o pescoço do acusado ou de qualquer um que tivesse comido mais de dois pedaços! Foram precisos dois para segurá-lo enquanto outros fugiam.
Muitas pessoas choravam compulsivamente pelo fim do bolo. Diziam que nunca mais haveria outra coisa para fazer naquela sala.
Fizeram gritos de guerra e um pequeno grupo se reuniu no fundo da sala com cartolina e canetas, que rabiscavam violentamente criando cartazes com ameaças de morte aos que comeram o bolo.
Instalou-se um inquérito.
Aqueles de veia investigativa recolhiam pratos e bandejas e analisavam as evidências. Outros criaram uma comissão para decidir qual deles estava habilitado para se tornar um juiz imparcial dos fatos.
Em menos de alguns minutos formou-se uma forte oposição! Já haviam instalado uma CPI sobre o inquérito que, diziam, havia sido manipulado.
Alguém se juntou a mais três e formaram um exército que ainda não sabia para quem trabalhar.
Muitos se acusavam e, durante uma briga, houve um ferimento no olho. Um médico entre eles estava sendo requisitado com urgência.
Outros já não se lembravam mais o motivo da bagunça, mas aproveitaram o embalo para reclamar que por ali não havia condições dignas para ficar.
Todos desconfiavam de todos. Todo mundo se sentia lesado e no direito de receber seu pedaço. Ninguém queria abrir mão da sua parte!
Não perceberam que lutavam pelo ideal do bolo. Brigavam agora pela parte que deveriam ter recebido daquele bolo que um dia existiu. E não mais.
Havia tantos motivos para discutir e tão poucos para fazê-los parar.
Àquele bolo esquecido misturava-se rancor e amor.
E já não sobravam nem migalhas pelas quais brigar.
“As pessoas defendem seus interesses mais ferozmente que os seus direitos” – Napoleão Bonaparte
Trancaram numa sala um grupo de pessoas e um bolo grande e enfeitado. Bem caprichado, daqueles que parecem combinar tudo o que há de bom.
Tudo estava bem por ali. Ninguém estava chateado comendo aquele bolo delicioso, cada um pegava um pedaço atrás do outro e todos brincavam e sorriam em volta da mesa.
Durante muito tempo foi assim.
Então alguém esticou a mão para pegar um pedaço e afirmou gravemente:
- O bolo acabou!
- Como assim acabou? – perguntaram juntos todos os outros.
- É isso mesmo, vejam! O bolo acabou! – afirmou atônito o primeiro.
Então foi uma confusão dos diabos.
As pessoas não podiam acreditar naquilo! O bolo deliciosamente preparado para elas havia terminado! Como poderia ter acontecido isso?
Naquele momento alguém levantou da mesa, apontou o dedo para uma das outras faces e bradou:
- Foi você! Eu sempre soube! – Gritou com o sangue aparente pulsando na testa avermelhada – Foi você quem comeu mais pedaços e acabou com o nosso bolo!
- Eu não! – Respondeu assustado o acusado que se tremia inteiro – Comi tanto bolo quanto qualquer um aqui!
- É mentira! – Afirmou outro quase em desespero - Eu comi apenas um pedaço de bolo enquanto conversava aqui com meu amigo. Não é justo! Eu mal senti o gosto dele! Nunca me deixaram comer deste bolo!
Instalou-se a confusão.
Todos estavam gritando. Um dos rapazes, mais forte, teve ganas de quebrar o pescoço do acusado ou de qualquer um que tivesse comido mais de dois pedaços! Foram precisos dois para segurá-lo enquanto outros fugiam.
Muitas pessoas choravam compulsivamente pelo fim do bolo. Diziam que nunca mais haveria outra coisa para fazer naquela sala.
Fizeram gritos de guerra e um pequeno grupo se reuniu no fundo da sala com cartolina e canetas, que rabiscavam violentamente criando cartazes com ameaças de morte aos que comeram o bolo.
Instalou-se um inquérito.
Aqueles de veia investigativa recolhiam pratos e bandejas e analisavam as evidências. Outros criaram uma comissão para decidir qual deles estava habilitado para se tornar um juiz imparcial dos fatos.
Em menos de alguns minutos formou-se uma forte oposição! Já haviam instalado uma CPI sobre o inquérito que, diziam, havia sido manipulado.
Alguém se juntou a mais três e formaram um exército que ainda não sabia para quem trabalhar.
Muitos se acusavam e, durante uma briga, houve um ferimento no olho. Um médico entre eles estava sendo requisitado com urgência.
Outros já não se lembravam mais o motivo da bagunça, mas aproveitaram o embalo para reclamar que por ali não havia condições dignas para ficar.
Todos desconfiavam de todos. Todo mundo se sentia lesado e no direito de receber seu pedaço. Ninguém queria abrir mão da sua parte!
Não perceberam que lutavam pelo ideal do bolo. Brigavam agora pela parte que deveriam ter recebido daquele bolo que um dia existiu. E não mais.
Havia tantos motivos para discutir e tão poucos para fazê-los parar.
Àquele bolo esquecido misturava-se rancor e amor.
E já não sobravam nem migalhas pelas quais brigar.
“As pessoas defendem seus interesses mais ferozmente que os seus direitos” – Napoleão Bonaparte
sábado, dezembro 04, 2010
Anedotas de um Namoro #4
Anedotas de um Namoro #3
Anedotas de um Namoro #2
Jantar fora:
- Não entendo por que algumas mulheres sentem-se ofendidas quando nós, homens, pagamos as contas. Para mim não é questão de machismo, é questão de valores.
- Mas as mulheres que se oferecem para dividir a conta do restaurante também o fazem por questões de valores!
- A conta, senhor.
- Agora, quando nenhum dos dois tem dinheiro para pagar a conta, aí não se trata mais de uma questão de valores!
- Sem dúvida! Aí vocês terão que lavar os pratos mesmo.
Anedotas de um Namoro #1
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