- Encontrei este texto numa folha solta pelas minhas coisas. Data de 06 de maio de 2004 e traz recordações de um momento muito interessante pelo qual passei. Um momento de mudanças que muito se assemelha aos dias de hoje.
- É um poema bem pausado. Como que escrito por alguém que sente muita dor, mas insiste em escrever assim mesmo. Ode à esperança, talvez? Talvez. Mas realmente não me lembro.
- Se fosse escrito hoje, seria.
Mais outro ano veio
Mais mudanças
Apesar de estarmos ao cabo
Da metade do ano
E das mudanças
Retiro do meu coração
Velhos espinhos
Que me dóem
Não ao retirá-los
Mas pelo vazio que deixam
E novos espinhos
Que penetram
E causam dor
Causam medo
Ao lembrar
Do dia
Em que serão retirados
Dos dias
Que me serão retirados
quarta-feira, julho 28, 2010
quinta-feira, julho 22, 2010
Velho Amigo
Nos dias de hoje pode ser uma ligação, um torpedo, mensagem na Internet, um bate-papo, uma breve nota, enfim, um gesto de reaproximação.
Mas receber notícias de bons e velhos amigos, pessoas que fizeram parte das nossas vidas e ajudaram a nos construir, é um momento saboroso como poucos!
Sentir um pequeno afago de mãos e vozes que já foram tão próximas e, como diria um verdadeiro amigo meu, “agora estão longe... não distantes! Apenas longe!” é um prazer totalmente diferente nessa vida.
A distância pode acabar com muitas coisas rasas. Mas os laços verdadeiros são tão complexos que nem mesmo o tempo, com toda sua tranqüilidade habilidosa e paciência, é capaz de desatar de vez.
Quando encontramos aquele camarada que não vemos faz 5 ou 10 anos, ou seja lá o tempo que for, o cumprimento que é o mesmo, os papos não mudam e as histórias não se cansam de serem contadas e recontadas a torto e a direito. E o melhor de tudo são as gargalhadas! Podem até mudar de formato e tom, mas ainda estão lá. Guardadas do mesmo jeito de sempre.
E não é a mais pura verdade que as amizades valiosas não mudam?
Já diria Kim Hubbard: “amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você.”
Nem de longe é possível substituir. Não se pode substituir por amores, por sonhos realizados ou nada parecido.
A amizade é um gesto: O gesto de compartilhar, aliado ao desinteresse das ações e ao bem querer.
Há ainda quem diga que é maior e mais forte que o próprio amor. E eu não ousaria duvidar disso, afinal os casais mais felizes que conheço são, essencialmente, bons amigos.
Foi por isso que escrevi este texto assim: Simples, descomplicado, sem começo, meio ou fim. É apenas um relato. Um relato que constrói, como uma amizade.
Uns reencontros de palavras que há muito não se vêem nas relações rasas do cotidiano. Palavras como desprendimento, respeito e companheirismo.
São palavras que não perdem o sentido nunca! As pessoas podem envelhecer, os corpos podem mudar, as vozes, cheiros, sentidos... mas a amizade é sempre jovial.
É a verdadeira fórmula da juventude.
Pois velhos amigos não ficam velhos nunca. Assim como nunca serão simplesmente amigos!
Mas receber notícias de bons e velhos amigos, pessoas que fizeram parte das nossas vidas e ajudaram a nos construir, é um momento saboroso como poucos!
Sentir um pequeno afago de mãos e vozes que já foram tão próximas e, como diria um verdadeiro amigo meu, “agora estão longe... não distantes! Apenas longe!” é um prazer totalmente diferente nessa vida.
A distância pode acabar com muitas coisas rasas. Mas os laços verdadeiros são tão complexos que nem mesmo o tempo, com toda sua tranqüilidade habilidosa e paciência, é capaz de desatar de vez.
Quando encontramos aquele camarada que não vemos faz 5 ou 10 anos, ou seja lá o tempo que for, o cumprimento que é o mesmo, os papos não mudam e as histórias não se cansam de serem contadas e recontadas a torto e a direito. E o melhor de tudo são as gargalhadas! Podem até mudar de formato e tom, mas ainda estão lá. Guardadas do mesmo jeito de sempre.
E não é a mais pura verdade que as amizades valiosas não mudam?
Já diria Kim Hubbard: “amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você.”
Nem de longe é possível substituir. Não se pode substituir por amores, por sonhos realizados ou nada parecido.
A amizade é um gesto: O gesto de compartilhar, aliado ao desinteresse das ações e ao bem querer.
Há ainda quem diga que é maior e mais forte que o próprio amor. E eu não ousaria duvidar disso, afinal os casais mais felizes que conheço são, essencialmente, bons amigos.
Foi por isso que escrevi este texto assim: Simples, descomplicado, sem começo, meio ou fim. É apenas um relato. Um relato que constrói, como uma amizade.
Uns reencontros de palavras que há muito não se vêem nas relações rasas do cotidiano. Palavras como desprendimento, respeito e companheirismo.
São palavras que não perdem o sentido nunca! As pessoas podem envelhecer, os corpos podem mudar, as vozes, cheiros, sentidos... mas a amizade é sempre jovial.
É a verdadeira fórmula da juventude.
Pois velhos amigos não ficam velhos nunca. Assim como nunca serão simplesmente amigos!
segunda-feira, julho 19, 2010
A "Cesta Básica" e o "Efeito Dory"
Administrar a felicidade não é algo fácil. Mas saber o momento de evitar e o de levar a sério o “efeito Dory” é um ponto importante nessa busca.
Sabemos que não existe apenas uma variável para a felicidade, apesar de às vezes parecer. Mas o conjunto da obra é intencionalmente complexo de calcular. Imagino isso por que as coisas que nos fazem felizes mudam a cada ano, mês, dia ou hora.
É comum termos um grande leque de opções para avaliarmos quando calculamos a felicidade, como a saúde afetiva (relacionamentos), financeira, física, mental, profissional, etc.
O mais óbvio é que o equilíbrio entre todas as opções pareça a solução mais saudável para manter a alegria morando ao lado. Seria esta a “cesta básica” da felicidade.
Como somos simplesmente humanos, a tal “cesta básica” pode ser confortável, mas ainda não é o ideal. Buscar sempre um pouco mais de felicidade é a meta de todos nós.
E é justamente essa possibilidade de buscar o “algo mais” que nos torna interessantes para nós mesmos.
Mas é perceptível que, vez por outra, a opção mais distante ou trabalhosa torna-se o pivô de toda a felicidade. Estar em débito com os relacionamentos pode trazer uma amargura difícil de lidar. O mesmo acontece quando a conta do banco fica insistentemente martelando a nossa cabeça por um ou mais meses, principalmente quando aquela meta desejada não foi alcançada.
Cobranças, cobranças e mais cobranças.
Aí fica difícil se convencer ser feliz no curto prazo.
É muito comum aparecer aquele sentimento de carência afetiva quando algo que desejamos muito ficou um pouco mais longe. E ai de quem tentar me desmentir sobre o pensamento que vem acoplado com qualquer tipo de carência: Se alguém disser “calma que você vai conseguir logo” eu juro que empurro do abismo!
Pois é... foi-se também a autoestima, junto com boa parte da cota de credibilidade que você tinha de você mesmo. E como isso é chato.
Nessas horas, quando as outras pessoas não sabem o que dizer, entra em ação o efeito Dory que, na melhor das intenções, atrapalha um bocado: “Não se preocupe! Tudo vai acabar bem.”
Não é lá muito reconfortante ser sincero e assumir que o outro esteja chateado: “Putz, que chato! Estou torcendo, mas entendo seu nervosismo sim”. Pelo menos procuro não chamar ninguém de idiota na cara dura, nem dou uma de Polyana distribuindo alegria ao mundo.
Em momentos como este acho mais saudável recolher a trouxinha e dar tempo para si e para os outros. Nada como passar por todas as fases, da raiva à aceitação, para voltar à ativa. Novinho em folha!
Ajudar a levantar e ficar de pé a qualquer custo pode ser importante quando o caminho para conquistar o objetivo é longo, mas tire seu tempo quando precisar. Também dê tempo aos outros quando for preciso.
Sabendo que é muito, mas muito difícil mesmo, recobrar aquela cota de confiança em si, não duvide que fomos feitos para passar por poucas e boas nessa vida.
Mesmo que seja passar por cima!
Sabemos que não existe apenas uma variável para a felicidade, apesar de às vezes parecer. Mas o conjunto da obra é intencionalmente complexo de calcular. Imagino isso por que as coisas que nos fazem felizes mudam a cada ano, mês, dia ou hora.
É comum termos um grande leque de opções para avaliarmos quando calculamos a felicidade, como a saúde afetiva (relacionamentos), financeira, física, mental, profissional, etc.
O mais óbvio é que o equilíbrio entre todas as opções pareça a solução mais saudável para manter a alegria morando ao lado. Seria esta a “cesta básica” da felicidade.
Como somos simplesmente humanos, a tal “cesta básica” pode ser confortável, mas ainda não é o ideal. Buscar sempre um pouco mais de felicidade é a meta de todos nós.
E é justamente essa possibilidade de buscar o “algo mais” que nos torna interessantes para nós mesmos.
Mas é perceptível que, vez por outra, a opção mais distante ou trabalhosa torna-se o pivô de toda a felicidade. Estar em débito com os relacionamentos pode trazer uma amargura difícil de lidar. O mesmo acontece quando a conta do banco fica insistentemente martelando a nossa cabeça por um ou mais meses, principalmente quando aquela meta desejada não foi alcançada.
Cobranças, cobranças e mais cobranças.
Aí fica difícil se convencer ser feliz no curto prazo.
É muito comum aparecer aquele sentimento de carência afetiva quando algo que desejamos muito ficou um pouco mais longe. E ai de quem tentar me desmentir sobre o pensamento que vem acoplado com qualquer tipo de carência: Se alguém disser “calma que você vai conseguir logo” eu juro que empurro do abismo!
Pois é... foi-se também a autoestima, junto com boa parte da cota de credibilidade que você tinha de você mesmo. E como isso é chato.
Nessas horas, quando as outras pessoas não sabem o que dizer, entra em ação o efeito Dory que, na melhor das intenções, atrapalha um bocado: “Não se preocupe! Tudo vai acabar bem.”
Não é lá muito reconfortante ser sincero e assumir que o outro esteja chateado: “Putz, que chato! Estou torcendo, mas entendo seu nervosismo sim”. Pelo menos procuro não chamar ninguém de idiota na cara dura, nem dou uma de Polyana distribuindo alegria ao mundo.
Em momentos como este acho mais saudável recolher a trouxinha e dar tempo para si e para os outros. Nada como passar por todas as fases, da raiva à aceitação, para voltar à ativa. Novinho em folha!
Ajudar a levantar e ficar de pé a qualquer custo pode ser importante quando o caminho para conquistar o objetivo é longo, mas tire seu tempo quando precisar. Também dê tempo aos outros quando for preciso.
Sabendo que é muito, mas muito difícil mesmo, recobrar aquela cota de confiança em si, não duvide que fomos feitos para passar por poucas e boas nessa vida.
Mesmo que seja passar por cima!
terça-feira, julho 13, 2010
Elementos das Paixões
Há algum tempo trago comigo a idéia de escrever um livro ou uma série de textos sobre paixões.
Sempre que penso em paixões e sentimentos gosto de fazer paralelos com os elementos naturais.
Acho que depois de ler muitos livros de autores orientais e estudar religiões primitivas, assuntos que sempre me chamaram atenção, desenvolvi esta forma ligeiramente mitológica de abordar e organizar o assunto na minha cabeça para fazer paralelos com as minhas relações. Isso me ajuda a resolver problemas e entender conflitos pessoais.
Trato os sentimentos como seres, que chamo de Gênios, com personalidades que emanam (ou representam) conjuntos de sentimentos. Eles vivem num ambiente lógico e racional, que chamo de Mundo Elemental.
Como nos últimos dias venho fazendo vários paralelos destes, resolvi colocar dois textos sobre dois Gênios bem distintos e bem conhecidos, Fogo e Água, e também um texto onde relaciono-os.
No caso do livro, penso escrevê-lo em narrativa. Mas achei interessante escrever estes textos em poesia, pois tenho facilidade em caracterizar personagens dessa forma e a poesia ajuda o leitor a se “encontrar” nos personagens com mais facilidade e rapidez.
Gostaria de saber se algo assim interessa as pessoas, pois este projeto é um dos muitos que trago comigo faz alguns anos para colocar em prática.
Quem sabe?
O Fogo
A Água
O Ar
A Terra
Fogo e Água
Água e Ar
Ar e Terra
Terra e Fogo
Sempre que penso em paixões e sentimentos gosto de fazer paralelos com os elementos naturais.
Acho que depois de ler muitos livros de autores orientais e estudar religiões primitivas, assuntos que sempre me chamaram atenção, desenvolvi esta forma ligeiramente mitológica de abordar e organizar o assunto na minha cabeça para fazer paralelos com as minhas relações. Isso me ajuda a resolver problemas e entender conflitos pessoais.
Trato os sentimentos como seres, que chamo de Gênios, com personalidades que emanam (ou representam) conjuntos de sentimentos. Eles vivem num ambiente lógico e racional, que chamo de Mundo Elemental.
Como nos últimos dias venho fazendo vários paralelos destes, resolvi colocar dois textos sobre dois Gênios bem distintos e bem conhecidos, Fogo e Água, e também um texto onde relaciono-os.
No caso do livro, penso escrevê-lo em narrativa. Mas achei interessante escrever estes textos em poesia, pois tenho facilidade em caracterizar personagens dessa forma e a poesia ajuda o leitor a se “encontrar” nos personagens com mais facilidade e rapidez.
Gostaria de saber se algo assim interessa as pessoas, pois este projeto é um dos muitos que trago comigo faz alguns anos para colocar em prática.
Quem sabe?
O Fogo
A Água
O Ar
A Terra
Fogo e Água
Água e Ar
Ar e Terra
Terra e Fogo
O Fogo
No mundo Elemental há um ser de volúpia e calor
O fogo que emana da terra e consome o ar
Que se alimenta com vigor do futuro
E das coisas vivas e não vivas
Para as primeiras trouxe a inteligência do Homem
De resto, queimou durante guerras e paixões
Foi primordial arma de defesa das civilizações
E abriu o caminho do progresso a qualquer custo
É a chama que manifesta profundos desejos
A conquista do espaço e do desenvolvimento
É o fogo olímpico que queima representando gerações
Grande aliado das manifestações e do tempo
Não há maldade ou bondade no fogo
É um elemento enraizado nos sonhos
Natural e espontâneo
Gênio de grande heroísmo ou perversidade
O mesmo que destrói, protege a vida.
O fogo que emana da terra e consome o ar
Que se alimenta com vigor do futuro
E das coisas vivas e não vivas
Para as primeiras trouxe a inteligência do Homem
De resto, queimou durante guerras e paixões
Foi primordial arma de defesa das civilizações
E abriu o caminho do progresso a qualquer custo
É a chama que manifesta profundos desejos
A conquista do espaço e do desenvolvimento
É o fogo olímpico que queima representando gerações
Grande aliado das manifestações e do tempo
Não há maldade ou bondade no fogo
É um elemento enraizado nos sonhos
Natural e espontâneo
Gênio de grande heroísmo ou perversidade
O mesmo que destrói, protege a vida.
A Água
No mundo Elemental existe tal fluído
Que vem desde as montanhas até os mares
Não segue caminho traçado, mas o caminho certo
É justa e imparcial
Ao mundo permitiu a vida
De todos os elementos é o único vital
É dinâmica em seu equilíbrio a qualquer custo
Recusar seus encantos é um erro irrefutável
É o banho fresco que acalenta corpo e alma
Une o Homem a seu estado primitivo
Se represada permite larga evolução
Seguindo seu curso dá o caminho natural
Não há quem não dependa da água
Como deusa controla todos os elementos
É a principal redentora de toda a vida
Um gênio hídrico de poder ilimitado
Suprema na cadeia Elemental.
Que vem desde as montanhas até os mares
Não segue caminho traçado, mas o caminho certo
É justa e imparcial
Ao mundo permitiu a vida
De todos os elementos é o único vital
É dinâmica em seu equilíbrio a qualquer custo
Recusar seus encantos é um erro irrefutável
É o banho fresco que acalenta corpo e alma
Une o Homem a seu estado primitivo
Se represada permite larga evolução
Seguindo seu curso dá o caminho natural
Não há quem não dependa da água
Como deusa controla todos os elementos
É a principal redentora de toda a vida
Um gênio hídrico de poder ilimitado
Suprema na cadeia Elemental.
Fogo e Água
No mundo Elemental existem dois seres que se amam
A Água que corre e se espalha pela vida
E o Fogo da carne e do desejo quase fatal
Uma união tão impossível de imaginar
Ao mundo a primeira trouxe a vida
E o segundo a inteligência e sabedoria
Mas para quem acha que a relação é inimiga
Não conhece os Elementos de verdade
A Água é o equilíbrio da natureza
E o Fogo é o desejo desleal
Mas de ambos lados pende a balança da vida
Corações que se entrelaçam no final
O Fogo não domina sua fúria
E seu desejo de alterar o mundo é essencial
Mas a Água sabe o segredo de toda a vida
E acalma o Fogo com seu toque imparcial
Com a fúria que conquista importunos mundos
O Fogo arde e abre espaço para o novo
Renovando a cada dia o que é findo
Então vem a Água e regenera desde o osso
E deste amor indivisível nasce o equilíbrio Elemental.
A Água que corre e se espalha pela vida
E o Fogo da carne e do desejo quase fatal
Uma união tão impossível de imaginar
Ao mundo a primeira trouxe a vida
E o segundo a inteligência e sabedoria
Mas para quem acha que a relação é inimiga
Não conhece os Elementos de verdade
A Água é o equilíbrio da natureza
E o Fogo é o desejo desleal
Mas de ambos lados pende a balança da vida
Corações que se entrelaçam no final
O Fogo não domina sua fúria
E seu desejo de alterar o mundo é essencial
Mas a Água sabe o segredo de toda a vida
E acalma o Fogo com seu toque imparcial
Com a fúria que conquista importunos mundos
O Fogo arde e abre espaço para o novo
Renovando a cada dia o que é findo
Então vem a Água e regenera desde o osso
E deste amor indivisível nasce o equilíbrio Elemental.
sábado, julho 03, 2010
Brasil
Nosso país tem uma característica curiosa que noto a cada quatro anos, quando chega a Copa do Mundo.
Vejo pessoas tirando suas camisas da sorte do armário, pendurando suas bandeirinhas no carro e na porta de casa, passeando felizes com suas bolsas e apetrechos verde-amarelos por aí.
É a febre do futebol.
É bonito vermos todos de verde-amarelo, saindo do trabalho e atravessando a rua. Gente fazendo barulho com suas cornetas, indo assistir aos jogos.
Mas quanto dessa paixão verde-amarela é fruto da paixão pelo Brasil e quanto é fruto da paixão pelo futebol?
O motivo dessa questão fica bem evidente depois de cada jogo: Quando a campanha é vitoriosa, vejo frases de apoio, gritaria nas ruas com a felicidade de toda uma nação. Quando o país perde um jogo ou mesmo empata, vemos muito estresse e reclamação!
Mas, pior do que ver todo esse estresse é perceber que logo após a derrota as bandeiras são novamente guardadas, as camisas voltam para as gavetas e o país todo perde suas cores.
É paixão pela pátria ou paixão pela bola?
Após a derrota do Brasil na Copa tantos apontam o dedo, procuram os culpados. Chamam o técnico de burro e os jogadores molengas.
O país entra numa depressão de perdedor que dá tristeza!
Nosso país é o maior representante do futebol no mundo ou o futebol é o maior representante do nosso país para nós mesmos?
O Brasil é pentacampeão da Copa do Mundo de Futebol... e, mesmo assim, é triste de se ver quando algo sai errado.
E mais triste ainda para mim é ver nossas bandeiras sumirem dos lares, das roupas, dos carros, do peito de cada brasileiro.
Copa do Mundo à parte, Brasil, precisamos curar toda essa baixa auto-estima, que joga no chão nossas cores à primeira derrota.
Todo amor dos nossos está com a bola ou com a nação?
Por isso, hoje vou postar aqui no Blog esse texto com a bandeira do Brasil assim, bem grande como ela merece. Copa do Mundo à parte, ela deveria estar o tempo todo nos lares, nas camisas, nos apetrechos, no dia-a-dia de cada um...
Amor e orgulho de ser o que sou: Bra-si-lei-ro!
Vejo pessoas tirando suas camisas da sorte do armário, pendurando suas bandeirinhas no carro e na porta de casa, passeando felizes com suas bolsas e apetrechos verde-amarelos por aí.
É a febre do futebol.
É bonito vermos todos de verde-amarelo, saindo do trabalho e atravessando a rua. Gente fazendo barulho com suas cornetas, indo assistir aos jogos.
Mas quanto dessa paixão verde-amarela é fruto da paixão pelo Brasil e quanto é fruto da paixão pelo futebol?
O motivo dessa questão fica bem evidente depois de cada jogo: Quando a campanha é vitoriosa, vejo frases de apoio, gritaria nas ruas com a felicidade de toda uma nação. Quando o país perde um jogo ou mesmo empata, vemos muito estresse e reclamação!
Mas, pior do que ver todo esse estresse é perceber que logo após a derrota as bandeiras são novamente guardadas, as camisas voltam para as gavetas e o país todo perde suas cores.
É paixão pela pátria ou paixão pela bola?
Após a derrota do Brasil na Copa tantos apontam o dedo, procuram os culpados. Chamam o técnico de burro e os jogadores molengas.
O país entra numa depressão de perdedor que dá tristeza!
Nosso país é o maior representante do futebol no mundo ou o futebol é o maior representante do nosso país para nós mesmos?
O Brasil é pentacampeão da Copa do Mundo de Futebol... e, mesmo assim, é triste de se ver quando algo sai errado.
E mais triste ainda para mim é ver nossas bandeiras sumirem dos lares, das roupas, dos carros, do peito de cada brasileiro.
Copa do Mundo à parte, Brasil, precisamos curar toda essa baixa auto-estima, que joga no chão nossas cores à primeira derrota.
Todo amor dos nossos está com a bola ou com a nação?
Por isso, hoje vou postar aqui no Blog esse texto com a bandeira do Brasil assim, bem grande como ela merece. Copa do Mundo à parte, ela deveria estar o tempo todo nos lares, nas camisas, nos apetrechos, no dia-a-dia de cada um...
Amor e orgulho de ser o que sou: Bra-si-lei-ro!
Assinar:
Postagens (Atom)