sexta-feira, maio 02, 2008

Quando a chuva não é triste

Nesses dias de chuva, muito melancólicos, é comum deixar um pouco de lado a diversão e cultuar a preguiça, ficar em casa para descansar e saborear umas iguarias “engordativas” para variar.

Mas no dia de hoje a chuva não estava assim tão triste e preguiçosa.

Acordei cedo no feriado, peguei a mochila e desci o elevador rumo ao lar-doce-lar. Blusa de lã e jaqueta pesada para o frio. Fechei o zíper até a gola levantada, enganchei o iPod no ouvido e saí sob a chuva pesada até o ponto de ônibus.

Desci na Avenida Faria Lima cantarolando umas canções irlandesas que escutava, aproveitando para andar mais devagar, já que a chuva naquele momento era quase uma garoa.

Parei no Starbucks e pedi um Doce de Leite Latte gigante (500Ml!) para aquecer aquele frio medonho. Durante o preparo puxei um excelente papo com a dupla de atendentes dali, que são sempre muito bacanas. Conversamos por um bom tempo sobre o movimento da loja, nomes estranhos difíceis de escrever nos copos (o meu, no caso) e deixei meu cartão para a rede de networking do Starbucks. Sim! Querem fazer uma rede de networking com os clientes. Como Starbucks é para mim um símbolo de inovação, me prontifiquei a participar.

Saí sem cantarolar, mas ocupado com aquele café da manhã apetitoso.

Fiquei comigo até chegar em casa, uns 15 minutos depois, imaginando toda a sorte de pensamentos. Me diverti muito, descansei e progredi em relação a alguns problemas.

Foi bom esse tempo de chuva sem moleza. Agora espero até que o tempo abra com parcimônia, sem tanto entusiasmo, para ter mais um pouco dessa sorte. Para passar mais um tempo bom de chuva comigo.

Introspecção sem tristeza, só falta a gaita de foles!

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