Ao zero, nasci de dois
Do amor de mãe
Do abraço de pai
Aos dois cresci como um raio
Aos dez eram os sonhos
Ser piloto e astronauta
Viver num desenho animado
Brincar para sempre de ser rei
Dos quinze a força bruta
Os medos do sentimento
Do terrorismo emocional
A bomba de atitude e a dor de amor
Na locomotiva sem rumo dos vinte
Surgiram as respostas e as responsabilidades
As alegrias do amor novato, porém maduro
Os sonhos da vida em comum
Vinte e cinco chegam com esperança
Sucesso e rumo planejados sem grafite
Conquista de um mundo mais justo
Um mundo meu comigo mesmo, tolerante
O resto transborda pelos cantos
No prato raso das previsões
Quero ver mais erros e acertos
Menos reações tardias
Depois, a sabedoria que permite
Que deixa crer e compreender
A ampulheta do tempo que não cessa
Que gira essa cabeça tantos graus
Que não cessa
Não cessa
Jamais
Nenhum comentário:
Postar um comentário